24 fevereiro 2015

Informativo Made in Japan

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O informativo de hoje veio da página Made in Japan, que tem o intuito de trazer informações sobre arte, curiosidades e etc, que ocorrem aqui no Brasil e no Japão.

 Artes:

Concurso de Fotografia, NHK World Rádio Japão

Inscrições podem ser feitas até o dia 7 de abril de 2015

A NHK World Rádio Japão promove até o dia 7 de abril o concurso de fotografia “120 anos de amizade Japão-Brasil, experiências reunidas numa só história”. O tema celebra os 120 anos de tratado de amizade entre o Japão e o Brasil, que estreitou as relações diplomáticas entre os dois países.

Para participar, basta enviar uma foto que represente o tema do concurso neste link e compartilhar uma história com relatos ou episódios envolvendo as fotos.

Para mais informações, acesse:www3.nhk.or.jp/nhkworld/portuguese/info/info01.html

Turismo:

Montanhas-russas do Japão
Cauê Moura e Tsubasa Imamura se aventuram pelas montanhas-russas do parque Fuji-Q, em Yamanashi



Quer conhecer as montanhas-russas do Fuji-Q de pertinho? Pois a cantora Tsubasa Imamura levou o Cauê Moura, do canal Desce a Letra, para dar uma voltinha pelo Japão e é claro que eles não podiam deixar de passar pelasmontanhas-russas mais conhecidas do Japão e, de acordo com Cauê, “as mais cabulosas do mundo”.

Fique de olho no rolê pelo Japão, sem papas na língua, com direito a selfie do alto do parque Fuji-Q Highland.

Curiosidades:


Homem mais velho do mundo faz 112 anos
Sakari Momoi comemora 112 anos de vida no dia 5 de fevereiro de 2015

O homem mais velho do mundo, o japonês Sakari Momoi, completou 112 anos de vida, no dia 5 de fevereiro. O veterano nasceu em Soma (hoje Minami Soma), na província de Fukushima, teve cinco filhos e, hoje, vive em um hospital em Tóquio. Ele foi professor e diretor de escolas em Fukushima e Saitama e gosta de ler, principalmente poesias da literatura chinesa.

Momoi foi reconhecido como o homem mais velho do mundo pelo Guinness World Records em agosto de 2014. Na data, ele tinha exatamente 111 anos e 196 dias de vida e recebeu o título depois do falecimento do americano Alexander Imich, que havia nascido apenas um dia antes de Momoi.

De acordo com o Guinness World Records, o homem que mais viveu até hoje foi o também japonês Jiroemon Kimura, que chegou aos 116 anos. Já a mulher mais velha do mundo continua sendo a sra. Misao Okawa, que completará 117 anos no dia 5 de março de 2015.

Artes:


Yosegi-zaiku, a arte com madeira
Encontro de artesãos Kiyotaka Tsuyuki e Danilo Blanco apresenta o trabalho da marchetaria do Japão e do Brasil




O yosegi-zaiku é a arte milenar japonesa de combinar peças de madeira para formar objetos e obras de arte a partir de diversas técnicas de mosaicos. “A base da expressão da marchetaria é voltada para a valorização das cores naturais de cada madeira e para a combinação delas”, explicou o artesão japonês Kiyotaka Tsuyuki.

Kiyotaka é da quarta geração da Tsuyuki Mokkousho, uma oficina especializa na arte da marchetaria na cidade de Odawara. Ele se juntou ao projeto Zoukibayashi para divulgar essa arte e impedir que as tradições e a história se perca com o passar dos anos.

Tsuyuki esteve no Brasil, a convite da Fundação Japão de São Paulo, entre os dias 31 de janeiro de 2 de fevereiro, e ministrou palestras sobre o seu trabalho em Recife e em São Paulo.

Na ocasião, ele explicou que apesar de ser o filho único, seu pai nunca o forçou a seguir os passos da família. “Desde pequeno eu vivi dentro do belo da marchetaria, então aquilo já fazia parte do meu cotidiano, daquilo que me fazia sentir bem. Quando eu me formei no colégio, não sabia exatamente o que fazer, e não me sentia muito habilidoso”, disse Tsuyuki. Por isso, ele decidiu ir para uma escola de artesãos, em Kyoto. Na época era uma escola técnica, mas hoje, é uma faculdade especializada em artes tradicionais japonesas. “Eu tive a sorte de encontrar bons mestres que puderam me ensinar um pouco dessa arte para que eu pudesse tentar entrar no negócio da família. Além disso, eu sentia que, como filho único, se eu não desse continuidade ao negócio da família, isso acabaria”, completou.

Ele explicou que essa escola foi a primeira que abriu espaço para a formação profissional de artesãos na academia, pois o que acontece, na maioria das vezes, é que o artesão que queira aprender tem que “roubar” a técnica apenas observando os mais experientes.

No Japão, as cidades de Odawara e Hakone, na província de Kanagawa são conhecidas pela produção de yosegi-zaiku, pois são privilegiadas pela diversidade de madeiras encontradas no monte Hakone. As técnicas passadas de geração em geração datam do período Heian (794 a 1185), mas foi só em 1984, que a Lei de Promoção da Indústria do Artesanato Tradicional (Densan’hô) reconheceu a marchetaria como artesanato tradicional do Japão.

A marchetaria no Brasil

O artesão Danilo Blanco trabalha com a disseminação das técnicas da marchetaria no Brasil desde os anos 90. Sua especialidade é o trabalho com madeira de reaproveitamento. “As minhas criações variam de acordo com o material que tenho disponível”, disse Blanco.

Para ele, a valorização do trabalho dos artesãos brasileiros depende dos próprios brasileiros. “O brasileiro precisa aprender a compreender e valorizar o trabalho nacional”, avaliou.

“Esses encontros como este que tivemos com o Kiyotaka Tsuyuki são uma ótima oportunidade de troca de experiências. Mesmo não falando o mesmo idioma, nós temos uma aproximação impressionante porque nossos trabalhos falam a mesma coisa”, comentou Blanco.

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