08 janeiro 2018

Resenha: Crave A Marca – Veronica Roth

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SINOPSE: Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, “Crave a marca” é o novo livro de Veronica Roth, autora do fenômeno Divergente, com mais de 32 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Numa narrativa cinematográfica, Veronica Roth narra a relação de dois jovens de origens e dons distintos – Cyra Noavek e Akos Kereseth – cujos destinos se cruzam de forma decisiva num planeta em guerra. Política, democracia, tolerância, amizade e redenção estão entre os temas abordados pela escritora neste lançamento, que chegou simultaneamente às livrarias de 33 países, em 17 de janeiro. Com uma narrativa eletrizante, repleta de batalhas espaciais e reviravoltas, “Crave a marca” surpreenderá não só os fãs de Veronica Roth, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.
RESENHA:
Nesse livro somos levados a um universo distópico criado pela autora que nos leva a viver de forma quase que pessoal uma guerra entre planetas que em uma passado alguma vez já viveram em um aparente momento de paz. O enredo nos apresenta Thuvhe, que é uma nação composta por thuvhesistas, habitantes que  sempre viveram ali, do outro lado temos os shoted, que sempre viveram vagando de planeta em planeta, porém hoje reinvindicam ser reconhecidos como nação também em Thuvhe, dando inicio a grande guerra entre thuvhesistas e shoted.
Nesse enredo somos apresentados ao personagem Akos, de família muito simples, morador do planeta Thuvhe, filho de um fazendeiro e uma Oráculo, ele espera pelo dia em que irá descobrir qual o seu dom da corrente, um dom único que é entregue a cada morador, e a sua fortuna, que é o seu próprio destino. O grande caos começa quando em um certo dia o vilão Ryzek Noavek, tentando mudar o seu próprio destino, destrói a família de Akos, sequestra seu irmão e o leva com ele.
É nesse universo que a história ganha corpo, com muitas semelhanças nas relações políticas que vemos no mundo atual e também na saga Divergente.
Akos, passa a ser obrigado a viver no meio dos rivais de sua nação, porém o mesmo está focado no seu objetivo: resgatar o seu irmão e retornar para a sua casa, agora destruída. No meio do caminho ele conhece Cyra Noavek, irmã de Rizek, temida por todo o povo já que seu dom da corrente permite transmitir a dor que sente para qualquer pessoa que tocar nela. Ignorada pelo pai e usada pelo irmão como uma arma, Cyra, vive uma vida infeliz e vê na improvável amizade com Akos, uma forma de mudar todo o rumo do universo e grandes mudanças serem possíveis de acontecer.
A história se desenrola de forma confusa e bem lenta, foi a forma que a autora encontrou para nos fazer entender todo esse universo meio louco que ela criou, mas pode respirar aliviado (a), a história ganha corpo e nos faz viajar nas emoções e nos garante algumas cenas que fazem a nossa mente delirar. O principal pecado do livro é o final, apesar de ser excelente, se passa como um trem bala, apenas nas últimas páginas temos o ápice da história, deixando a sensação de que poderia ter tirado um pouco da monotonia da leitura como um todo.